domingo, 30 de outubro de 2016

Isca pet com abelha Jataí, algum animal tentou levar antes.


Abelhas capturadas a bastante tempo.... mais de 1 ano. Peso da isca 950g. Algum animal do pedaço tentou levá-la antes.

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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Abelhas sem ferrão - critérios de escolha das espécies para a criação.

Abelhas sem ferrão - Critérios de escolha das espécies para a criação.

Meliponário da Paz - ALFENAS/MG
   A espécie escolhida para a criação deverá obedecer ao critério de escolha do local de instalação do meliponário. No entanto, o meliponicultor deverá adotar alguns cuidados essenciais para mantercolmeias vantajosas.

   Na escolha das espécies que serão criadas, deve-se dar preferência às que são nativas da regiãoonde está o meliponário, ou, em todo caso, as espécies procedentes de áreas vizinhas ou deecologia compatível. Será necessário, também, que tais abelhas sejam escolhidas de acordo com a finalidade que se deseja, ou seja, lazer, ornamentação, pesquisa ou fins comerciais. Se a finalidade for a produção de mel, o meliponicultor poderá optar por uma só espécie, que seja abundante na região, conseguindo, com isso, uma quantidade maior de enxames e mais rapidez na montagem do meliponário.

   No entanto, se o meliponicultor optar pela criação de mais de uma espécie, não haverá problema, porém será necessária uma flora apícola adequada. As meliponídeas são estritamente adaptadas às condições ecológicas locais. Provavelmente, essa adaptação está relacionada com a capacidade dessas abelhas de, até certo ponto, contrabalancear efeitos desfavoráveis da consanguinidade nas regiões onde são nativas.

   As mais comuns são a Jandaíra Negra da Amazônia (Melípona compressipes manaosensis), a Tiúba (M. compressipes fasciculata), a Turuçu (M. fuligonosa), a Jandaíra Nordestina (M. subnitida), a Manduri (M.d ´orbinyi), a Guaraipo (M. bicolor schenki), a Mandaçaia Menor (M. mandacaia) e a Mirim do Sul (Plebeia emerina), entre outras.

   Entretanto, existem espécies que fogem a essa regra, podendo ser criadas, eventualmente, em regiões diferentes. Exemplo disso são as espécies de abelhas indígenas da floresta litorânea úmida do Nordeste, como a Uruçu Nordestina (M. scutellaris), existente do Ceará à região litorânea (RJ). A Uruçu poderia se adaptar bem a outras áreas florestais úmidas. A Uruçu Amarela do Planalto Central (M. rufiventris rufiventris) é outro exemplo, vivendo em cerrados, que tem preferência pela vegetação aberta. Essa abelha poderia se adaptar ao Nordeste do Estado de São Paulo, onde já houve enormes cerrados.

  Há, ainda, a Jataí (Tetragonisca angustula) que vive na maior parte do Brasil e da América Tropical, sendo muito importante, por sua produção de mel que dispensa praticamente a pasteurização. Por ser uma abelha resistente e de fácil manutenção e multiplicação, eventualmente, pode fornecer potes de samora ou saburá (pólen) e de mel às colônias fracas de outras espécies, além de se adaptar a diferentes regiões.

   Existem, entretanto, espécies que não devem ser criadas no meliponário, como a abelha Irapoá (Trigona spinipes), que é prejudicial a algumas culturas, pois corta os botões florais de várias plantas, principalmente citrus, utilizando os botões para a construção dos ninhos.

   As abelhas Limão (Lestrimellita), conhecidas também como Iratim, não possuem estruturas para a coleta de alimentos, sobrevivendo de saques a outras colônias; e as abelhas Caga-fogo (Oxytrigona tataíra), que se defendem liberando uma substância que, em contato com a pele, provoca sérias queimaduras por ácido fórmico.

   Dentre os meliponídeos conhecidos, alguns têm demonstrado potencial para a produção de mel e pólen. A reputação do mel de Uruçu e Mandaçaia é conhecida em meio aos consumidores.


Por Andréa Oliveira.

Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia

terça-feira, 4 de outubro de 2016

ANATOMIA DAS ABELHAS - As abelhas são dotadas de estrutura para a coleta de alimentos, como a corbícula e a vesícula melífera.


ANATOMIA DAS ABELHAS

As abelhas são dotadas de estrutura para a coleta de alimentos, como a corbícula e a vesícula melífera.


   Qualquer ser vivo é parte integrante do ecossistema da região onde vive: o mesmo acontece com as abelhas, que pertencem à classe dos insetos. A principal função das abelhas é polinizar as florese, consequentemente, produzir frutos e sementes. Para isso, as abelhas reunidas na super-famíliaApoidea são dotadas de estrutura para a coleta de alimentos, como a corbícula, a vesícula melífera, entre outros. Cabe não só aos meliponicultores como a qualquer pessoa conhecer alguns órgãos e aspectos anatômicos das abelhas para entenderem e respeitarem o comportamento deste inseto.

As abelhas são zoologicamente classificadas:

Filo: Artrópode

Classe: Inseto

Subclasse: Pterigoto

Subordem: Apócrito

Superfamília: Apoideos

Família: Apidae

Esqueleto
   O esqueleto das abelhas, como os demais insetos, é externo. Como uma casca ou couraça, é constituído de uma substância chamada de quitina, isto é, um invólucro protetor de um corpo sem osso, chamado de exoesqueleto, que fornece proteção para os órgãos internos e sustentação para os músculos, além de proteger o inseto contra a perda de água. O corpo é segmentado e se divide em três partes: Cabeça, Tórax e Abdômen.

Cabeça
   É na cabeça, que está localizada a maioria dos órgãos sensoriais das abelhas: visão, olfato, tato, gosto e audição. Externamente, podemos destacar os seguintes órgãos: olhos simples, olhos compostos, antenas e aparelho bucal. Internamente, destacam-se as glândulas hipofaringeanas, mandibulares e a glândula salivar cefálica.

Antenas
   As antenas, em número de duas, estão localizadas na parte frontal, mediana da cabeça, divididas em 3 porções: escapo, pedicelo e flagela, que são interligados por membranas elásticas (dobradiças) para garantir os movimentos e a flexibilidade. É nessa porção da antena onde se localizam as células especializadas na percepção dos sentidos: olfato, tato e audição.

Aparelho bucal
   No aparelho bucal, os órgãos mais importantes são: a língua, que fica situada entre os dois lábios protetores, e as gáleas, fazendo com que a abelha, que é um inseto lambedor, pareça um inseto sugador, pela agilidade com que esses conjuntos de órgãos realizam a coleta dos seus alimentos líquidos (néctar das flores e água).
   O outro órgão de destaque, no conjunto do aparelho bucal, são as mandíbulas, que estão envolvidas em diversas atividades, dentre elas, a elaboração de alimentos (pão de abelha), a elaboração da própolis e a moldagem da cera.

Tórax: parte externa
   No tórax, externamente, destacam-se os órgãos locomotores - patas e asas, o primeiro par de espiráculos (órgão que compõe o aparelho respiratório das abelhas) e a presença de grande quantidade de pelos que auxiliam na coleta de pólen.
   Como demais insetos, as abelhas possuem três pares de patas. Em cada par de patas das operárias, vamos observar órgãos de trabalho utilizados no seu dia a dia. O primeiro par de patas, o limpador de antenas, como o próprio nome diz, é utilizado para a limpeza dos grãos de pólen, que ficam impregnados nas suas antenas, após a visita à flor. O segundo par, o esporão, é utilizado para a retirada da bolota de pólen e da resina para a fabricação da própolis. Já no terceiro par, na região da tíbia, há uma modificação da estrutura em forma de cesto chamada de corbícula, adaptada para o transporte de pólen e resina.
   Além da função de locomoção, limpeza e transporte, as patas são utilizadas, também, na manipulação da cera e da própolis.

Tórax: parte interna
   Podemos destacar a presença do esôfago, que faz parte do sistema digestivo, e das glândulas salivares torácicas, que, junto à cefálica, participam do processo de transformação do néctar em mel.

Abdômen
   O abdômen ou barriga é a parte traseira do corpo da abelha. É formado externamente por anéis segmentados, interligados por membranas, bastante flexíveis, que permitem movimentos ascendentes, descendentes e laterais. Internamente, abriga muitos órgãos, como os aparelhos digestivo, circulatório, reprodutor, excretor e glândulas produtoras de cera.
   Destacamos, no aparelho digestivo, o papo ou vesícula melífera, que é o órgão responsável pelo transporte do néctar e da água, e o local onde ocorre a transformação química do néctar em mel.




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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Abelhas sem ferrão - Mandaçaia e suas características


Abelhas sem ferrão - Mandaçaia e suas características





   Mandaçaia é uma palavra indígena que significa “vigia bonito” (mandá:vigia/çai:bonito), fato este por se observar no orifício de entrada da colmeia uma abelha sempre presente, ou seja, a vigia. A Melipona mandacaia é uma abelha social brasileira, de cabeça e tórax pretos, abdome (com faixas amarelas interrompidas no meio de cada segmento) e asas ferrugíneas. Também é conhecida pelos nomes de Amanaçaí, Amanaçaia, Manaçaia e Mandaçaia-Grande. Medindo entre 10 e 11 mm de comprimento, estas abelhas nidificam em árvores ocas. Seus ninhos, com boca de barro, são grandes e, em geral, contêm muitos litros de mel.

   Na colônia de Mandaçaia, as operárias têm seus ovários desenvolvidos e, muitas vezes, podem fazer postura. Estas posturas podem ser efetuadas antes ou após a postura da rainha. Geralmente, os ovos de operárias, postos antes da postura da rainha, são ingeridos por ela, e os ovos postos após a postura da rainha darão origem a zangões (machos), isto porque a larva do macho se desenvolve mais rápido comendo, então, o ovo posto pela rainha.

   Os machos de Mandaçaia, ao contrário dos de Apis mellifera, podem realizar algum tipo de trabalho na colônia, como a desidratação do néctar. Mas sua principal função nas colônias é fecundar a rainha durante o voo nupcial.

Ocorrência

Esta espécie de abelha possui excelentes características para ser criada racionalmente e pode ser encontrada ao longo da Costa Atlântica, desde o Norte até o Sul. Porém, é nas regiões secas, principalmente na Bahia, que as encontramos em maior quantidade.

Morfologia

É uma abelha de cor negra, tendo em seu abdômen quatro listras amarelas brilhantes transversais nos tergitos, placa dorsal dos segmentos do corpo dos artrópodes. A região entre as antenas, geralmente possui pelos negros. Na parte inferior da face, possui uma pontuação muito fraca. O ventre e a porção mediana superior do tórax são menos lustrosos na base do que no ápice. É uma abelha robusta que mede entre 8 a 12 mm.

Ninho

A Mandaçaia constrói seus ninhos em ocos de troncos de árvores, em uma altitude mediana. A entrada do ninho é construída com geoprópolis – uma mistura de barro com resinas extraídas das plantas. Geralmente, na parte externa do orifício de entrada, as mandaçaias constroem sulcos radiais convergentes. Neste orifício, passa somente uma abelha por vez.

A partir do orifício de entrada, encontramos um canal de mais ou menos 20 cm de comprimento, chamado túnel de ingresso, que desembocará próximo aos favos de cria, os quais são envolvidos por lamelas de cerume irregulares, chamados de invólucros, estes são constituídos de uma mistura de cera e própolis, cuja finalidade é conservar a temperatura interna do ninho.

O ninho, geralmente, tem a forma de discos sobrepostos, no sentido horizontal. Estes discos são formados por células, com aproximadamente 1 cm de altura por 0,5 cm de diâmetro, confeccionados com cerume, onde são desenvolvidas as crias. Constroem, também, com o mesmo cerume, potes ovais, medindo cerca de 3 a 5 cm de altura, por 2,5 cm de diâmetro, ligados entre si. Estes potes são usados para armazenar alimentos, mel e pólen, e se encontram geralmente abaixo ou acima da região dos favos de cria, e próximos a eles.

O ninho desta abelha possui uma população bem menor em relação à Apis mellifera, não chegando a ultrapassar 2.000 abelhas. Normalmente, encontramos famílias somente com centenas de indivíduos. A Mandaçaia é uma abelha muito mansa, mas costuma repelir os intrusos com um movimento bastante intenso ao redor do possível inimigo, chegando a mordiscá-lo com suas fortes mandíbulas.

Mel


O mel produzido pela Mandaçaia é procurado pelo seu agradável sabor não enjoativo. É bastante liquefeito, devido ao alto teor de umidade, fato este que requer o seu armazenamento sob refrigeração para evitar a fermentação. Na natureza, a Mandaçaia pode produzir de 1,5 a 2,0 litros de mel, em épocas de boa florada. Quando criada racionalmente, a produção da Mandaçaia pode aumentar.


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domingo, 2 de outubro de 2016

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